Acompanho de perto, há pouco mais de um ano, as aventuras e peripércias criativas de Marco Gomes, Marcos Tanaka e de toda a turma da Boo-box. Na época estava estudando algumas formas alternativas de monetização (definitivamente detesto esta palavra) de conteúdo, e me deparei com a ferramenta. Paixão a primeira vista.



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Para quem não conhece, a Boo-Box é uma ferramenta de fácil implementação em portais e blogs, que permite ao desenvolvedor/blogueiro exibir anúncios de produtos que estejam associados ao conteúdo de sua página, de uma forma menos intrusiva, mais elegante, e na maioria das vezes, mais relevante. Pode ser associado, de diferentes formas, a links de texto, imagens e vídeos.

O sistema serve tanto para um site estático, como para aqueles que usam banco de dados. A ferramenta é bem-cuidada, e toda a equipe está empenhada em oferecer melhorias constantes. Existem vitrines e widgets que se adequam a maioria das situações, inclusive para ferramentas de busca do Yahoo!, e seu uso é bem intuitivo.

Começando incialmente com programas de afiliação tipo Submarino e Buscapé, a ferramenta hoje suporta um número maior de programas de afiliação, e oferece estatísticas simples para você acompanhar o retorno que as peças oferecem, mesurando o CTR, ou seja, o percentual de cliques obtidos em um conjunto de visualizações de peça.

A Boo-Box já recebeu investimentos externos da ordem de US$ 300.000, mas ainda precisa melhorar, e ganhar escala. O modelo comercial é duvidoso, mas o conceito da ferramenta é bem bacana, enxuto, e merece atenção. Com o devido apoio e direcionamento, poderia deixar de ser apenas uma ótima ferramenta, e se tornar um excelente negócio.

Em um país onde se aposta em tanta coisa dúbia, porque não apoiar um pouco mais esta garotada?

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